O primeiro a gente nunca esquece...
Terça-feira, dia 17 de março de 2020. A ideia inicial era colocar um blog no ar com assuntos da vida em condomínio quando completasse um ano de gestão - isso é 8 de abril. Mas as circunstâncias forçaram a antecipação em decorrência da pandemia de coronavírus.
Lembremos que, na sexta-feira- 13, consideramos o primeiro dia da epidemia no Brasil, por apresentar um caso dito autóctone- ou seja, surgido de não-viajante, ou não importado.
À velocidade surpreendente, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta anuncia em coletiva, quatro dias depois, 290 casos confirmados - 164 deles no estado de São Paulo e o pior - a primeira morte. Um porteiro aposentado de 62 anos, cardíaco e diabético, mas positivo no teste para o corona.
Ou seja, a doença começava a ceifar vidas, quando o número batia quase três centenas de casos.
E foi com o propósito de preservar vidas, que a equipe tomou uma série de medidas, a saber.
Desde segunda-feira 16- todos os funcionários sexagenários estão dispensados do trabalho. Em casa.
Todas as camareiras estão trabalhando com luvas descartáveis - além das luvas do EPI- e máscaras , para quem exigir o equipamento.
Hoje 17, dois casos foram confirmados e há outros dois com suspeita dentro do condomínio. Tudo foi devidamente registrado na gerência, com circular divulgada nos apartamentos. As unidades respectivas estão guardando quarentena voluntária e não terão arrumação nos próximos dias. A identidade está preservada.
Li na Folha de S. Paulo - uma vela acesa no meio da escuridão - assinada por um um filósofo- Hélio Schwartsman- no artigo Como uma epidemia acaba? que depois de instalada, "a forma natural de interromper o ciclo de transmissões é o chamado esgotamento dos suscetíveis, quando uma parcela considerável da população adquire a moléstia e desenvolve defesas contra ela." Ele prossegue:
"Quarentenas e medidas de distanciamento social ajudam a modular a curva da epidemia, mas não alteram o status dos suscetíveis. Quem não pegou a doença numa primeira leva, pode pegar mais adiante. "
E conclui que precisamos evitar a sobrecarga dos serviços de saúde- principalmente idosos - aplainando a curva e dando tempo aos médicos que combatem a doença e os casos mais graves.
Lembremos que, na sexta-feira- 13, consideramos o primeiro dia da epidemia no Brasil, por apresentar um caso dito autóctone- ou seja, surgido de não-viajante, ou não importado.
À velocidade surpreendente, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta anuncia em coletiva, quatro dias depois, 290 casos confirmados - 164 deles no estado de São Paulo e o pior - a primeira morte. Um porteiro aposentado de 62 anos, cardíaco e diabético, mas positivo no teste para o corona.
Ou seja, a doença começava a ceifar vidas, quando o número batia quase três centenas de casos.
E foi com o propósito de preservar vidas, que a equipe tomou uma série de medidas, a saber.
Desde segunda-feira 16- todos os funcionários sexagenários estão dispensados do trabalho. Em casa.
Todas as camareiras estão trabalhando com luvas descartáveis - além das luvas do EPI- e máscaras , para quem exigir o equipamento.
Hoje 17, dois casos foram confirmados e há outros dois com suspeita dentro do condomínio. Tudo foi devidamente registrado na gerência, com circular divulgada nos apartamentos. As unidades respectivas estão guardando quarentena voluntária e não terão arrumação nos próximos dias. A identidade está preservada.
Li na Folha de S. Paulo - uma vela acesa no meio da escuridão - assinada por um um filósofo- Hélio Schwartsman- no artigo Como uma epidemia acaba? que depois de instalada, "a forma natural de interromper o ciclo de transmissões é o chamado esgotamento dos suscetíveis, quando uma parcela considerável da população adquire a moléstia e desenvolve defesas contra ela." Ele prossegue:
"Quarentenas e medidas de distanciamento social ajudam a modular a curva da epidemia, mas não alteram o status dos suscetíveis. Quem não pegou a doença numa primeira leva, pode pegar mais adiante. "
E conclui que precisamos evitar a sobrecarga dos serviços de saúde- principalmente idosos - aplainando a curva e dando tempo aos médicos que combatem a doença e os casos mais graves.
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